Setembro Verde: médico da Uninefron orienta sobre prevenção da falência renal

Setembro Verde: médico da Uninefron orienta  sobre prevenção da falência renal

Setembro Verde: médico da Uninefron orienta sobre prevenção da falência renal

Recife, 29 de setembro de 2023

O mês de setembro é marcado pela campanha Setembro Verde, uma iniciativa que busca incentivar o debate em torno da doação de órgãos. Neste período, o país é tomado por campanhas que ressaltam a importância de ser doador e assim poder proporcionar uma nova chance de vida a outra pessoa. “Segundo o Ministério da Saúde, mais de 57 mil pessoas estão na lista de espera por um órgão no Brasil. Dentre elas, quase 32 mil aguardam um rim, ou seja, é a maior demanda entre os pacientes que aguardam por um órgão”, alerta o médico Mário Henriques, nefrologista da Uninefron.

Ainda de acordo com ele, o Brasil é o terceiro maior transplantador de rins do mundo. Mas pensando na prevenção, e em como evitar a necessidade de um transplante renal, Mário Henriques traz algumas orientações importantes. “Cuidar da saúde de todo o organismo ajuda a proteger também a saúde dos rins. Além disso, é muito importante      conhecer      os fatores de risco da doença renal para evitá-los e tratá-los. Os mais comuns são diabetes, hipertensão, dislipidemia, obesidade, doença cardiovascular e tabagismo. O uso de medicações tóxicas para os rins também pode comprometer sua função”, explica.

Mário Henriques ainda esclarece outros pontos importantes para a saúde preventiva dos rins. “É importante praticar exercícios físicos, controlar o colesterol, a glicose, o peso e a pressão arterial, não usar medicamentos sem indicação médica, evitar o excesso de sal e de carnes vermelhas, realizar exames preventivos como o de urina e creatina e consultar o médico com regularidade”, explica.

Pacientes com insuficiência renal crônica devem redobrar os cuidados

O médico Mário Henriques destaca que as pessoas que já sofrem de insuficiência renal crônica devem redobrar os cuidados com a saúde renal. “Manter o tratamento é imprescindível para retardar ou interromper a progressão da doença e prevenir o desenvolvimento de outras condições graves, como, em último caso, a falência renal, que exigiria um transplante de rins. Os principais tratamentos são uma dieta adequada e medicamentos; e      para aqueles que atingem o estágio final da doença, terapias de substituição renal (TRS), como a diálise”, garante o nefrologista.

Ele ressalta ainda que a diálise é uma alternativa fundamental para a substituição da função renal de mais de 130 mil brasileiros, que, aliada a alguns hábitos, a longo prazo, pode proporcionar qualidade de vida e evitar uma piora irreversível do quadro clínico.

Como em muitos casos o transplante de rins se faz necessário, o médico reforça a importância de se conscientizar a população sobre a doação de órgãos. “Atualmente, um dos principais empecilhos para a doação é a aceitação dos familiares, responsáveis pela autorização. Por isso, pessoas que querem se tornar potenciais doadores são incentivadas a se abrirem com sua família e indicarem o seu desejo”, lembra o médico Mário Henriques, nefrologista da Unine

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