Por que os rins são essenciais, como o coração e outros órgãos, para a saúde?

Por que os rins são essenciais, como  o coração e outros órgãos, para a saúde?

Por que os rins são essenciais, como o coração e outros órgãos, para a saúde?

Recife, 20 de abril de 2023

A maioria da população não tem dimensão do quanto o funcionamento saudável dos rins é vital para a saúde global, assim como o do coração, dos pulmões, do fígado e de outros órgãos. Segundo o médico Rafael Pacífico, nefrologista da Uninefron, os rins são muito mais do que somente os responsáveis pela filtragem do sangue, sendo responsável por outras funções de extrema importância para a manutenção do equilíbrio do corpo.

Rafael Pacífico explica que tanto a Sociedade Internacional de Nefrologia, quanto a brasileira vêm realizando uma intensa campanha de conscientização sobre a prevenção da saúde renal. “Os rins são considerados ‘órgãos nobres’. Ou seja, aqueles que desenvolvem papéis imprescindíveis para a vida, agindo sobre diversos aspectos do corpo.  Eles são essenciais para que o mecanismo corporal trabalhe em harmonia com os outros órgãos vitais do corpo”, afirma o médico.

Com tamanho aproximado de 12 centímetros e pesando cerca de 150 gramas, os rins são glândulas localizadas em ambos os lados da coluna vertebral. “Sua principal função é, de fato, a filtragem do sangue e a remoção de resíduos tóxicos presentes na circulação, resultantes do metabolismo corporal, como ureia, creatinina, potássio e ácido úrico, entre outros”, explica Rafael Pacífico.

Além disso, – ressalta ainda o especialista -, os rins são responsáveis pelo equilíbrio hídrico do corpo, eliminando o excesso de água e eletrólitos, diminuindo chances da elevação da pressão arterial e aparecimento de edemas. Os rins também produzem determinados hormônios, como a eritropoietina, que atua na produção das hemácias, a vitamina D que é responsável pela absorção do cálcio e a renina com atuação no controle da pressão, que possuem diversos benefícios para o bom funcionamento do corpo.

“Por isso que, quando a nossa saúde apresenta algum problema, é preciso investigar se há relação com a atividade renal. Isso pode ser notado quando há sintomas como presença de sangue ou espuma na urina, edemas, cansaço, anemia, dores, perda de apetite e náuseas, entre outros”, garante Rafael Pacífico.

Ele explica ainda que, quando isso acontece, os rins podem estar perdendo sua capacidade de bom funcionamento. “Caso isso aconteça, o corpo vai deixar de contar com as funções exercidas por ele, passando a acumular toxinas, deixando de liberar hormônios e acumulando líquidos, por exemplo, prejudicando diretamente outros órgãos vitais, como o coração”, destaca.

Estudos comprovam que uma pessoa pode viver com até um terço de um único rim, desde que em funcionamento pleno. Mas com a progressiva perda das funções renais há chance de sobrevivência, sim, mas o paciente necessita manter-se em estado de dependência da diálise – processo em que uma máquina realiza a função renal extracorpórea. ou ser submetido a um transplante renal “Por isso, é fundamental manter uma boa saúde. A prevenção sempre é a melhor escolha, com uma dieta equilibrada e hidratada, evitando o excesso de sal, açúcar, carnes vermelhas, gorduras e bebidas alcoólicas, eliminando o fumo e praticando exercícios físicos regulares, assim como um bom controle da pressão arterial e níveis glicêmicos” recomendou o médico Rafael Pacífico, nefrologista da Uninefron.

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