Dia Mundial da Diabetes: médico da Uninefron alerta para a incidência de doença renal em pacientes diabéticos

Dia Mundial da Diabetes: médico da Uninefron alerta  para a incidência de doença renal em pacientes diabéticos

Dia Mundial da Diabetes: médico da Uninefron alerta para a incidência de doença renal em pacientes diabéticos

Recife, 03 de novembro de 2023

No Brasil, cerca de 16,8 milhões de pessoas são portadoras da diabetes, sendo o 6º país no mundo com o maior número de pessoas com a doença, segundo dados do Atlas Mundial de Diabetes (2019) da International Diabetes Federation (IDF). “Diante desses números, o Dia Mundial da Diabetes, lembrado em 14 de novembro, se mostra importante para conscientizar a população sobre a doença e também suas consequências para a saúde renal”, ressalta o médico Mário Henriques, nefrologista da Uninefron.

Ainda de acordo com o nefrologista, cerca de 31% dos pacientes que fazem hemodiálise no Brasil desenvolveram insuficiência crônica dos rins em decorrência da diabetes, conforme o Censo 2022 dos centros de diálise, realizado pela  Sociedade Brasileira de Nefrologia .

“Uma das principais funções dos rins é filtrar o sangue, eliminando pela urina todas as toxinas e resíduos nocivos ao organismo. Porém, no paciente diabético, o aumento do nível de açúcar no sangue vai, aos poucos, proporcionando lesões na membrana dos glomérulos (unidades formadoras do rim), que terminam por ocasionar aumento de perda de proteína pelo rim, acompanhado de inflamação, seguida de cicatriz na área lesionada”, explica Mário Henriques.

O médico ainda alerta que, com esses danos progressivos, os rins vão perdendo a capacidade de filtração. Dessa forma, instala-se a doença renal crônica, podendo em algum momento necessitar de terapia de substituição renal – diálise ou transplante. “Como a alteração renal na diabetes inicialmente é apenas laboratorial, não ocasiona sintomas”, garante.

Verificar a quantidade de albumina eliminada na urina ajuda a diagnosticar a doença precocemente

O médico Mário Henriques explica que, “para obter um diagnóstico precoce, recomenda-se que os diabéticos, tanto do tipo 1 como do tipo 2, façam a pesquisa de microalbuminúria, que verifica a quantidade de albumina eliminada na urina, que corresponde à primeira alteração laboratorial identificada no rim do diabético. Quanto maior a quantidade de albumina eliminada pelo organismo, mais os rins estão afetados”.

A prevenção através de alguns hábitos saudáveis é muito importante para o paciente. “Controlar a glicose é a principal medida que o diabético deve tomar, evitando assim complicações para outras doenças, como a renal crônica, as cardiovasculares e a retinopatia diabética. Os cuidados com a pressão arterial e o uso correto de medicamentos, aliados a hábitos saudáveis, como a prática de exercícios físicos, o controle de peso e o não consumo de álcool e cigarros, também podem contribuir para o controle da glicemia e a prevenção da insuficiência renal”, garante o médico Mário Henrique, nefrologista da Uninefron.

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