No Dia da Campanha Educativa de Combate ao Câncer, Uninefron alerta para os riscos do câncer renal

No Dia da Campanha Educativa de Combate ao Câncer, Uninefron alerta para os riscos do câncer renal

No Dia da Campanha Educativa de Combate ao Câncer, Uninefron alerta para os riscos do câncer renal

Recife, 06 de agosto de 2021

A criação de datas que alertem sobre riscos à saúde e que transmitam mensagens de prevenção são iniciativas relevantes e que devem ser seguidas, difundidas e compartilhadas. Nesta semana, duas delas são de grande importância: o Dia da Campanha Educativa de Combate ao Câncer (04/08) e o Dia Nacional da Saúde (05/08).  E pensando nisso, a médica Ângela Santos, nefrologista da Uninefron, traz dicas e conselhos para evitar ou lidar com o câncer renal, além de delinear um panorama geral da doença.

De acordo com Ângela Santos, dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que foram cerca de 400 mil diagnósticos e mais de 170 mil mortes por câncer renal no mundo em 2020. “Esse tipo de câncer está entre os 10 mais comuns. Por isso é importante se prevenir e se tratar com a ajuda de profissionais capacitados”, ressalta a médica.

No Brasil, há cerca de seis mil casos por ano, com mais frequência em pessoas de 50 a 70 anos. A nefrologista lembra que as causas são desconhecidas, mas estudos apontam o hábito de fumar como um importante fator de risco. Obesidade, hipertensão, histórico familiar e contato frequente com materiais usados em indústrias (cádmio, chumbo, hidrocarbonetos aromáticos) também podem contribuir.

O tumor pode causar dor na lateral da barriga e nas costas, sangue na urina, inchaço abdominal e perda de peso, mas esses sintomas são corriqueiros para uma série de problemas de saúde. Por isso, o mais comum é, na fase inicial, o câncer renal não apresentar sinais aparentes. Justamente por isso, ele costuma ser detectado de forma casual. “Isso reforça a importância dos exames de rotina. Os tumores renais podem ser diagnosticados a partir de ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética. Quando diagnosticado precocemente, o câncer renal tem grandes chances de cura”, destaca Ângela Santos.

Tratamentos  

Segundo a nefrologista da Uninefron Ângela Santos, depois de fechar o diagnóstico, o médico discutirá com o paciente a melhor forma de tratamento, o êxito está diretamente ligado   ao estágio em que o câncer é diagnosticado.

Sistêmicos- Neste protocolo o paciente pode ser tratado com medicamentos administrados por via oral ou diretamente na corrente sanguínea.

Locais -A cirurgia é o único tratamento definitivo. “Quando o tumor tem menos de quatro centímetros, é possível remover apenas a área afetada e preservar o rim. Outro método é a radioterapia, para controlar a dor e a extensão da doença em tumores renais avançados ou metastáticos”, concluiu Ângela Santos.

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