Pesquisa diz que doença renal será a quinta maior causa de morte no mundo até 2040. Entenda os perigos

Pesquisa diz que doença renal será a quinta maior  causa de morte no mundo até 2040. Entenda os perigos

Pesquisa diz que doença renal será a quinta maior causa de morte no mundo até 2040. Entenda os perigos

RECIFE, 7 de julho de 2023

Um estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) aponta que uma em cada 10 pessoas no mundo corre o risco de ter problemas renais. O levantamento também estima que a doença renal crônica seja a quinta maior causa de morte no mundo em 2040, ou seja, daqui a menos de 20 anos. Para a médica Vivianne Pinheiro, nefrologista da Uninefron, os dados acendem um alerta para a patologia, que surge de forma silenciosa.

Segundo a médica, a doença renal crônica, quando diagnosticada de forma precoce, pode ter seu avanço controlado ou retardado mais facilmente. “Porém, a DRC geralmente não provoca sintomas em seus estágios iniciais. Por isso, é preciso uma campanha de conscientização sobre a doença, seus riscos e como se prevenir”, explica Vivianne Pinheiro

De acordo com o Ministério da Saúde, estima-se que há aproximadamente 850 milhões de pessoas no mundo com doença renal, decorrente de várias causas. Pelo menos 2,4 milhões morrem todos os anos em decorrência da doença renal crônica, segundo a pasta.

No Brasil, o cenário também é preocupante”, alerta a nefrologista. A estimativa do Ministério é de que mais de 10 milhões de brasileiros tenham a patologia. Deste total, 140 mil apresentam os casos mais graves da doença, número que aponta para a quantidade de pacientes que realizam tratamento por meio da diálise.

Qualquer pessoa pode ter a doença renal crônica em qualquer idade. Os riscos são maiores quando há alguns fatores de predisposição, como obesidade, hipertensão, diabetes, além de um estilo de vida desregrado, com sedentarismo, consumo de álcool e tabagismo”, aponta Vivianne Pinheiro.

Ela também aponta que o envelhecimento também é um fator de risco e, por isso, é necessário um acompanhamento mais detalhado da saúde nessa fase da vida. “Dependendo da duração e severidade da doença renal pode apresentar sintomas como falta de apetite, inchaços, cansaço, cãibras musculares, necessidade de urinar com mais frequência e pele seca podem indicar algum problema, e uma consulta pode ser essencial para identificar qualquer alteração”, recomendou a médica.

É preciso conscientizar a sociedade como um todo, e isso inclui pacientes, profissionais de saúde e formuladores de políticas públicas em saúde. Detectar a doença renal crônica de forma precoce pode ser crucial na eficácia do tratamento”, defende Vivianne Pinheiro, nefrologista da Uninefron.

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