Novidades no campo da pesquisa trazem otimismo aos pacientes renais

Novidades no campo da pesquisa trazem otimismo aos pacientes renais

Novidades no campo da pesquisa trazem otimismo aos pacientes renais

Recife, 1º.10.21

Boas notícias merecem ser comemoradas e compartilhadas. Entre as pesquisas recentes da medicina, uma tem atraído atenção especial no campo da nefrologia. Um teste rápido para ajudar no diagnóstico da doença renal crônica está sendo desenvolvido no laboratório do Departamento de Patologia Básica da Universidade Federal do Paraná (UFPR). O exame, de acordo com o nefrologista Flávio Galindo, da Uninefron, serve para identificar a quantidade de toxinas urêmicas em circulação no organismo dos pacientes, a fim de verificar precocemente o grau de disseminação da doença e assim subsidiar informações para tratar o problema.

“A doença renal crônica causa a perda gradual da função renal ao longo tempo e é responsável por um alto índice de letalidade. A detecção precoce da doença renal e o tratamento adequado retardam a progressão”, garante Flávio Galindo.

O protótipo do teste rápido é semelhante ao de gravidez encontrado em farmácias. Ele possibilita o monitoramento da doença em pacientes já diagnosticados ou aqueles que podem desenvolver a condição, por terem casos na família ou comorbidades. “Quando o paciente tem a doença renal crônica, o nível da toxina é aumentado consideravelmente, não apenas por causa da sua elevada produção, mas também pela diminuição da sua eliminação pelo organismo”, destaca o nefrologista.

Pâncreas artificial e doença renal – Outra novidade com possíveis benefícios para pacientes renais vem da Europa. Pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, e do Hospital Universitário de Berna, na Suíça, estão testando um pâncreas artificial em pessoas com doenças renais e pancreáticas, e os primeiros resultados são bastante satisfatórios.

Ainda em fase experimental, o órgão artificial tem ajudado os pacientes a gerenciar níveis de açúcar no sangue com segurança. A previsão é de que, em breve, ele poderá ajudar quem vive com diabetes tipo 2 e também quem precisa de diálise renal.

“O diabetes é a causa mais comum de insuficiência renal, respondendo por quase um terço dos casos”, destaca Flávio Galindo. “No caso da insuficiência renal, existe um risco maior de o paciente desenvolver hipoglicemia e hiperglicemia (níveis muito baixos ou altos de açúcar no sangue, respectivamente), que podem causar complicações”, conclui o nefrologista Flávio Galindo.

 

Topo