No Dia Mundial da Sepse, Uninefron alerta sobre a correlação da doença com problemas renais

No Dia Mundial da Sepse, Uninefron alerta sobre a correlação da doença com problemas renais

No Dia Mundial da Sepse, Uninefron alerta sobre a correlação da doença com problemas renais

Recife, 10 de setembro de 2021

O Dia Mundial da Sepse traz, a cada 13 de setembro, um momento para alertar sobre os riscos da infecção generalizada, com altíssimo índice de letalidade. A patologia atinge cerca de 670 mil casos por ano, com média de 51% deles levando o paciente a óbito, segundo estimativas do Instituto Latino-Americano de Sepse (ILAS), e está, segundo a nefrologista Vivianne Pinheiro, da Uninefron, correlacionada a problemas renais.

De acordo com Vivianne Pinheiro, nunca é demais conscientizar sobre causas, diagnósticos, consequências e tratamentos das doenças renais. Por isso, a Uninefron faz questão de trazer informação nessas datas comemorativas relacionadas à saúde. “Acreditamos que é responsabilidade nossa, como profissionais de saúde, lembrar e chamar a atenção da população para a prevenção de doenças, e nesse dia 13 de setembro, reforçar os cuidados para reduzir o risco de contrair infecções”, ressalta a médica.

Associada à falência de múltiplos órgãos, como à Lesão Renal Aguda (LRA), a sepse demonstra alta taxa de mortalidade no paciente crítico, a ponto de, em 2017, ser reconhecida pela OMS como um problema de saúde mundial, com mais de seis milhões de óbitos por ano. “A LRA mesmo descrita como uma síndrome potencialmente reversível, pode levar o paciente a evoluir para insuficiência renal crônica E deve ser considerada nos casos de sepse”, explica Vivianne Pinheiro.

A sepse, ainda segundo a nefrologista, é caracterizada como uma intensa resposta inflamatória associada a uma infecção grave, e pode ser causada por vírus, fungos e bactérias, sendo estes últimos os patógenos preponderantes. Todo paciente com infecção tem um risco de desenvolver sepse. “A lesão renal aguda é uma das mais comuns manifestações da falência múltipla dos órgãos e quando ocorre, a taxa de mortalidade é alta”, alerta.

Estudos recentes realizados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) pelo país apontaram a incidência de LRA em 6% dos pacientes críticos com sepse e cerca de 50% na forma mais grave, o choque séptico, onde existe hipotensão arterial por vasodilatação. Outras pesquisas, no entanto, chegam a apontar incidência de 45% a 70% para a LRA induzida pela sepse.

“A sepse é uma síndrome grave de causa multifatorial e costuma evoluir de forma muito rápida e descontrolada. E assim como qualquer doença, quanto mais rápidos o diagnóstico e o tratamento, para evitar o comprometimento ORGÂNICO, maiores as chances de recuperação. O tratamento da sepse é feito com antibióticos, pois é fundamental reduzir a carga bacteriana para controlar a resposta inflamatória. Em muitos casos, são necessárias medidas de suporte, como a hemodiálise, em virtude da FALÊNCIA renal, sendo usada como terapia renal substitutiva”, conclui a nefrologista Vivianne Pinheiro.

 

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