No Dia de Combate ao Estresse, a Uninefron explica como o problema pode afetar a saúde renal

No Dia de Combate ao Estresse, a Uninefron explica como o problema pode afetar a saúde renal

No Dia de Combate ao Estresse, a Uninefron explica como o problema pode afetar a saúde renal

Recife, 24.09.21

Demandas excessivas de trabalho, afazeres domésticos multiplicados, cuidados redobrados com a higiene, notícias cada vez mais alarmantes, contas a pagar, discussões políticas acaloradas…  o brasileiro anda muito estressado. E a pandemia acentuou o problema. O dia 23 de setembro é um convite para “desacelerar”, botar o pé no freio e a cabeça no lugar. O Dia de Combate ao Estresse foi criado para conscientizar sobre a saúde mental, que consequentemente envolve a saúde de todo o organismo. Você sabia, por exemplo, que estresse alto pode afetar o funcionamento dos rins? O nefrologista Rafael Pacífico, da Uninefron, explica essa associação e dá dicas de como aliviar o estresse no dia a dia.

“A fadiga por estresse crônico, que é o cansaço tanto físico quanto mental em excesso, causa prejuízo a órgãos vitais e pode estar relacionada ao desequilíbrio hormonal e à deficiência nutricional. O descontrole hormonal causado pela desregulação nos níveis de cortisol, secretado pelas glândulas adrenais, localizadas no polo superior dos rins, compromete o funcionamento normal do organismo”, explica Rafael Pacífico.

Em situações de estresse elevado, o cérebro estimula os nervos das glândulas adrenais para a secreção do cortisol, acentuando a pressão arterial e o nível de açúcar no sangue. Tal reação química é uma resposta cerebral para proteger o corpo em uma situação de aparente perigo. “Quando o estresse ocorre de forma excessiva, em um quadro crônico, provoca a excreção de fosfato pelos rins em níveis fora do padrão, o que pode resultar em graves dificuldades para o bom funcionamento da saúde renal, além de piorar o desempenho de pacientes que fazem hemodiálise”, afirma Pacífico.

Manter uma rotina de hábitos saudáveis é importante para lidar com o estresse crônico. “É importante também reduzir o consumo de açúcar e cafeína, pois eles estimulam as glândulas adrenais na liberação de adrenalina e cortisol. Além, claro, de consumir bastante água e praticar exercícios rotineiramente”, instrui o nefrologista.

De acordo com o estudo Estresse e ansiedade em pacientes renais crônicos submetidos à hemodiálise, realizado pelo Instituto do Rim de Natal, no estado do Rio Grande do Norte, e publicado pela Scielo Brasil (Scientific Eletronic Library Online), 71% dos pacientes encontravam-se estressados, dos quais 47% estavam na fase de resistência. Todos os pacientes entrevistados apresentaram ansiedade com níveis de moderado (66%) a severo (34%). “O resultado dessa pesquisa está intrinsecamente ligado à qualidade de vida do paciente que faz sessões de hemodiálise. Muitos deles se afastam da própria família e amigos, restringindo o convívio social, o que pode acarretar o aumento do nível de estresse e, consequentemente, de ansiedade e depressão. Por isso, o apoio familiar é importante para que esses pacientes aceitem a doença e consigam levar uma vida mais tranquila”, concluiu o nefrologista Rafael Pacífico.

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