Insuficiência renal pode acometer crianças e adolescentes

Insuficiência renal pode acometer crianças e adolescentes

Insuficiência renal pode acometer crianças e adolescentes

É um equívoco pensar que a insuficiência renal só acomete adultos e idosos. A doença, que age de forma assintomática e silenciosa, também atinge crianças e adolescentes. “De acordo com o Censo de Diálise da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) de 2015, existem cerca de 1.500 crianças em programa de diálise no Brasil. Em 2011, esse número era de 778 pacientes. O que significa um aumento de quase 100% no número de casos na população infanto-juvenil, num período de apenas 4 anos”, afirma Vivianne Pinheiro, nefrologista da Uninefron.

A nefrologista enfatiza que em virtude da doença renal ser frequentemente assintomática nos estágios mais precoces, o diagnóstico tardio é uma das principais dificuldades nessa faixa de idade. “Pacientes assintomáticos podem ser diagnosticados precocemente quando têm acompanhamento médico adequado. É importante que pais e responsáveis também observem sinais que podem ser alertas de que os rins não estão funcionando bem, como inchaço dos olhos e pés, vontade de urinar fora do horário habitual, vômitos frequentes, fraqueza, falta de apetite e atraso no crescimento”, explica a nefrologista.

Ainda de acordo com a especialista, a insuficiência renal na criança e no adolescente pode afetar sua qualidade de vida por comprometer seu crescimento físico e impactar no seu desenvolvimento emocional, intelectual e social. Vivianne Pinheiro também lembra que o diagnóstico precoce pode retardar a progressão da doença renal e ajuda a evitar maiores complicações. “Exames de sangue, de urina e de imagem podem apontar algum tipo de disfunção renal. Caso a doença seja detectada ainda no seu estágio inicial, é possível começar o tratamento e evitar que a criança ou adolescente evolua com necessidade de hemodiálise ou até mesmo precisar de um transplante de rim”, ressalta Vivianne Pinheiro.

 

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