Insuficiência renal é uma doença silenciosa, mas alguns sinais podem ser um alerta

Insuficiência renal é uma doença silenciosa, mas alguns sinais podem ser um alerta

Insuficiência renal é uma doença silenciosa, mas alguns sinais podem ser um alerta

12 de Julho de 2024

A doença renal pode ser silenciosa em algumas pessoas ou nos estágios iniciais. A ausência de sintomas no início da doença pode fazer com que uma boa parte da população ignore ou adie os cuidados necessários. De acordo com o médico Flávio Galindo, nefrologista da Uninefron, um indivíduo pode estar assintomático até que a função renal esteja a 15% ou 20% face aos valores normais. “Por isso, é preciso estar atento aos sinais”, lembra.

De acordo com o nefrologista, os principais sinais de alerta são ardor ou dificuldade em urinar; urinar frequentemente, sobretudo durante a noite; urinar com sangue; presença de olhos, mãos e/ou pés inchados, especialmente em crianças; falta de apetite/náuseas; e tensão arterial elevada. “Outras queixas comuns são o cansaço progressivo, a fraqueza generalizada e a fadiga ao realizar esforços pequenos ou moderados”, completa Flávio Galindo.

Como o rim tem como função eliminar a maior parte dos líquidos e resíduos do metabolismo, quando não está funcionando normalmente, acarreta a acumulação de fluidos, principalmente nas pernas, à medida que o dia vai passando, e no rosto, nas primeiras horas do dia. Além disso, alguns doentes sofrem com uma coceira generalizada, ressecamento na pele e palidez.

 

Identificar os sintomas é fundamental para um diagnóstico precoce

 

O nefrologista Flávio Galindo destaca que a identificação desses sintomas é fundamental para um diagnóstico precoce da doença renal e início imediato do tratamento. Dessa forma, o médico poderá indicar a melhor conduta a ser adotada para a saúde e qualidade de vida do paciente. “A terapêutica escolhida vai permitir corrigir os problemas decorrentes do mau funcionamento dos rins, evitar a insuficiência renal, bem como atrasar ou interromper o agravamento da doença”, detalha o especialista.  Dependendo do grau da doença, pode incluir dieta, medicação, diálise e, em último caso, transplante.

Para evitar tratamento, a resposta é a prevenção. “As principais recomendações para a população em geral prevenir a doença renal são: manter um peso ideal, não fumar, evitar a ingestão de bebida alcoólica, praticar atividade física regularmente, entre outras. Já para prevenir a doença renal crônica, é preciso que seja feito um controle de todos os fatores de risco, como a diabetes e a hipertensão, além da realização periódica de exames”, finaliza o nefrologista da Uninefron, Flávio Galindo.

Topo