Paciente em diálise pode amamentar? Sim, saiba como

Paciente em diálise pode amamentar? Sim, saiba como

Paciente em diálise pode amamentar? Sim, saiba como

Recife, 19 de agosto de 2022

No mês em que se comemora o Dia Mundial do Aleitamento Materno, celebrado no dia 1º de agosto, a Uninefron esclarece uma dúvida recorrente entre pacientes: mulheres em tratamento dialítico podem amamentar normalmente seus bebês? Segundo a médica Ângela Santos, diretora e nefrologista da Uninefron, a resposta é sim, desde que haja cuidados específicos.

“Uma vez que a paciente apresenta a doença renal crônica e passa pelo tratamento dialítico, engravidar não costuma ser frequente, já que a patologia afeta a regulação dos hormônios femininos. No entanto, a gestação pode ocorrer, e essa atenção começa no momento em que a paciente engravida. Nestes casos, há ajuste no tratamento dialítico para que a gestação seja vivida com tranquilidade e com menor risco até o momento da amamentação”, explica Ângela Santos.

Após o nascimento do bebê, a nefrologista explica que são necessárias mudanças terapêuticas nessas pacientes. “É preciso suspender ou ajustar a administração de possíveis drogas, para que não provoquem efeitos tóxicos no recém-nascido ao serem transferidos para ele por meio do leite materno. Essa discussão envolve tanto o nefrologista quanto o pediatra”, diz a médica da Uninefron.

Ainda de acordo com Ângela Santos, com esses pequenos ajustes, a amamentação pode seguir sem muitas dificuldades. A mãe, inclusive, pode amamentar seu filho durante as sessões, mantendo seu filho no colo, caso haja estrutura física para acolher a mulher e o bebê, e a puérpera se sinta disposta e confortável para isso.

“O grande gesto de amamentar pode ser continuado normal e tranquilamente durante o tratamento dialítico. Essa mãe se sentirá ainda mais confortável se tiver ao seu lado uma equipe profissional capaz de acolhê-la, oferecendo todo o suporte necessário para qualquer necessidade, como oferecemos aqui na Uninefron”, garante Ângela Santos. “Bebês que são amamentados ficam menos doentes e protegidos, com anticorpos da mãe, assim como são mais bem nutridos do que aqueles que ingerem qualquer outro tipo de alimento, que não o leite do peito. A amamentação garante saúde ao bebê e à mãe”, finaliza a diretora e nefrologista da Uninefron.

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