Uninefron alerta para os riscos das doenças cardiovasculares em pacientes renais

Uninefron alerta para os riscos das doenças cardiovasculares em pacientes renais

Uninefron alerta para os riscos das doenças cardiovasculares em pacientes renais

Recife, 15 de outubro de 2021

As complicações por doenças cardiovasculares são os males de maior incidência entre os pacientes renais e, muitas vezes, TAMBÉM responsáveis pela perda da função renal. Estudos apontam, inclusive, que a doença cardiovascular é a principal causa de óbito em portadores de doença renal crônica sendo responsável por cerca de 50% das mortes e destes 20% podem ser atribuídos a doença cardíaca coronariana. quando se fala de rins e coração, a via é de mão dupla, razão pela qual a nefrologista Vivianne Pinheiro, da Uninefron, alerta para a necessidade do cuidado com esses dois órgãos para manter a saúde em equilíbrio. “Quem sofre de doença renal tem maior probabilidade de ter doença cardíaca e vice-versa”, afirma.

De acordo com a médica, mesmo em pessoas com um déficit leve na função renal, já existe um risco mais elevado para doença cardiovascular. Pacientes em vários estágios de doença renal crônica, mesmo sem diálise, principalmente os que tem declínio significativo da função renal ou albuminúria, tem um marcado aumento no risco de morbidade e mortalidade cardiovascular. Por isso, a prevenção e o tratamento dos fatores de risco impactam bastante na redução da mortalidade por problemas cardíacos em pacientes renais. “Existe uma correlação entre doença renal e doença cardíaca. Quando um deles apresenta alguma deficiência, aguda ou crônica, o outro pode evoluir também com perda funcional com consequências para a saúde”, sinaliza Vivianne Pinheiro.

A função do coração, explica a nefrologista, é bombear sangue para todo o corpo, e os rins entram com a missão de fazer a limpeza, removendo resíduos e controlando a pressão sanguínea. “Quando o coração deixa de bombear sangue de forma eficaz, o rim, que é um órgão bastante vascularizado, sofre com a redução do fluxo de sangue e pode reduzir sua função. Por outro lado, um rim com perda de função pode elevar a pressão arterial, levando o coração a bombear contra pressões mais altas, tornando a carga de trabalho maior e contribuindo para disfunção cardíaca”, destaca a nefrologista.

RISCOS E PREVENÇÃO

Existem fatores de risco em comum entre os dois órgãos que são bastante prejudiciais, como a hipertensão arterial, o diabetes e o colesterol elevado. então, é fundamental a mudança de estilo de vida e terapia medicamentosa para controle dessas doenças associadas à doença renal crônica com objetivo de prevenir as complicações cardiovasculares mais comuns como infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e morte.  Segundo Vivianne Pinheiro, os fatores de risco da doença cardiovascular são múltiplos e incidem precocemente na evolução da doença renal crônica, o que explica a elevada taxa de mortalidade. Por isso, para minimizar os danos, é importante intervenções com monitorização, medidas preventivas e terapêuticas desde a fase inicial da doença renal.

“Para a prevenção de ambas as doenças, é preciso modificar alguns fatores de risco como, levar um estilo de vida saudável, reduzir o consumo de sódio e de alimentos gordurosos e com alta quantidade de açúcares, reduzir peso, não fumar e não ingerir bebidas alcoólicas em excesso, praticar atividades físicas regularmente E evitar o estresse promovendo uma boa saúde mental”, instrui a nefrologista Vivianne Pinheiro.

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