
Pacientes renais crônicos que fazem diálise não devem interromper tratamento
“Todo o plano de tratamento do paciente em diálise deve ser ininterrupto. É preciso cumprir a programação terapêutica para evitar algumas complicações graves, que podem ser irreversíveis”, afirma a nefrologista Ângela Santos, da Uninefron, recomendando a manutenção do tratamento durante a pandemia de Covid-19.
Segundo a Confederação Nacional da Saúde, atualmente existem mais de 140 mil pacientes em tratamento dialítico no Brasil, um procedimento fundamental para lhes possibilitar uma melhor qualidade de vida. A interrupção das sessões por consecutivos dias pode causar distúrbios eletrolíticos graves como a retenção de potássio, edema agudo do pulmão por retenção de líquidos e até morte súbita.
“Aqui na Uninefron, fazemos um trabalho permanente de conscientização com pacientes e familiares sobre a importância do agravamento de quadro caso as sessões dialíticas sejam interrompidas. Toda a equipe recebe treinamento seguindo padrão de excelência europeu e protocolos orientados pela ANVISA e Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) a fim de assegurar aos nossos pacientes a manutenção do tratamento de forma segura e eficiente. E enfatizamos o quanto é essencial a vacinação”, ressalta a especialista Ângela Santos,
Principalmente, diante deste momento de pandemia da Covid-19, em que a ciência já comprova ser mais perigoso para pacientes com comorbidades. “Em caso de suspeita da Covid-19, o paciente tem seu atendimento realizado em ambiente isolado e não compartilha áreas comuns, incluindo sala de espera e banheiros. Todos os cuidados são ampliados desde seu deslocamento para a clínica até a volta para casa”, afirma a nefrologista.
Para que as sessões sejam realizadas em segurança, os pacientes dialíticos devem evitar contato com pessoas doentes durante sua rotina pessoal, assim como manter o hábito de higienizar as mãos. Esses indivíduos devem procurar o serviço de saúde com rapidez caso apresentem sinais de emergência, como dores, dificuldade para respirar, dor ou pressão no tórax.
Ângela Santos reforça que, caso haja alguma suspeita de contaminação, o paciente ou acompanhante deve entrar em contato com a Uninefron para receber toda a orientação adequada e segura.
Publicado em 10 de junho de 2021