No Dia Mundial dos Avós e dos Idosos, a Uninefron alerta para os cuidados com a saúde renal

No Dia Mundial dos Avós e dos Idosos, a Uninefron alerta para os cuidados com a saúde renal

No Dia Mundial dos Avós e dos Idosos, a Uninefron alerta para os cuidados com a saúde renal

Recife, 30 de julho de 2021

Os idosos geralmente sentem menos sede, por isso é importante o  cuidador ou familiar oferecer água a cada duas horas.

O cuidado com os idosos foi ressignificado durante a pandemia. Para além da gravidade com os efeitos da Covid-19, o olhar ficou mais atento para a saúde de modo geral, tanto por parte das pessoas acima de 60 anos, grupo que reúne, segundo dados do IBGE, 32,9 milhões no Brasil até 2017, quanto pela família. E na semana de comemoração do Dia Mundial dos Avós e dos Idosos, recém-instituído pelo Papa Francisco e celebrado no 4° domingo de julho, neste ano, no dia 25, o médico Rafael Pacífico, nefrologista da Uninefron, alerta para os cuidados com a saúde renal dessa população.

Ainda de acordo com Rafael Pacífico, com o envelhecimento, o corpo humano naturalmente tende a ficar mais suscetível a limitações, e os idosos estão mais propensos a sofrerem com doenças, sobretudo as renais. “Segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia, a insuficiência renal pode atingir cerca de 40% das pessoas acima de 65 anos”, lembra ele.

O processo natural do envelhecimento traz consigo a redução do ritmo de filtração glomerular, geralmente iniciando após os 40 anos. “O rim também envelhece e diminui sua função, levando a transtornos tubulares com tendência a hiponatremia (sódio baixo no sangue) e anemia pela redução da produção de eritropoetina, que estimula a medula a produzir os glóbulos vermelhos”, explica o nefrologista Rafael Pacífico.

A desidratação é um fator agravante, pois os idosos possuem menor reserva hídrica e, consequentemente, menos sede. “É importante que o cuidador ou familiar fique atento para sempre oferecer água nos intervalos da alimentação. O ideal é que a ingestão de líquidos aconteça a cada duas horas”, diz o nefrologista, trazendo mais um alerta. “Outro fator de risco que deve ser evitado é a automedicação, sobretudo o uso de anti-inflamatórios, que têm efeito deletério aos rins, principalmente no idoso”.

Segundo o médico, o descontrole da diabetes, a obesidade e a hipertensão arterial são os principais problemas para a saúde dos rins, pois essas doenças levam à perda progressiva e irreversível das funções renais. “Mas, independentemente de tais patologias, é preciso entender que, assim como nós, o rim envelhece. Por isso a necessidade do acompanhamento clínico regular. E a consciência de que envelhecer é um processo natural”, concluiu Rafael Pacífico.

 

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