Insuficiência renal: conheça os sintomas e fique alerta
A insuficiência renal caracteriza-se pela perda da capacidade natural que os rins possuem de filtrar líquidos, eletrólitos e toxinas presentes no sangue. Quando isso acontece, esses elementos podem chegar a níveis perigosos para o organismo, afetando a composição química do sangue e células. “Essa doença requer um tratamento intensivo e precisa ser diagnosticada ainda no início para que seja revertida, por isso é fundamental ficar atento aos sintomas”, alerta o médico Mário Henriques, nefrologista da Uninefron.
Segundo o nefrologista, os principais sintomas da insuficiência renal, só ficam evidentes nas fases mais avançadas da doença, podendo ocorrer: diminuição da produção de urina, retenção de líquidos, e com isso, inchaços nas pernas e cansaço, além de náuseas, vômitos, tremores de extremidades, sonolência e fadiga. O médico faz outro alerta. “Em alguns casos, a insuficiência renal é assintomática, sendo detectada por meio de testes de laboratório. Muitas vezes, o indivíduo descobre a doença em exames de rotina”, destaca.
Mário Henriques explica que a doença é comum em pacientes que já estão internados no hospital por alguma outra condição e pode se desenvolver rápida ou lentamente, a depender do caso. Pessoas com graves doenças e em cuidados intensivos possuem risco maior de desenvolver a patologia. O diagnóstico é feito por meio de exames do sangue que indicam o ritmo de filtração renal, exemplificados pela ureia e creatinina, sumário de urina, exames de imagem, como ultrassom e tomografia, ou, em casos mais profundos, por meio da remoção de uma amostra de tecido do rim para biópsia.
“O tratamento da insuficiência renal aguda depende do agente causador da falência desse órgão. Em casos graves, pode ser necessário fazer sessões de diálise, medicações especificas e suporte intensivo nas UTIs. Entretanto, só um especialista, que analisa caso a caso, pode decidir qual a melhor conduta para o paciente. A recomendação para a prevenção da insuficiência renal é manter um estilo de vida saudável e ativo, com uma dieta equilibrada e prática de exercícios físicos. Além disso, é preciso controlar doenças crônicas que podem afetar os rins, como hipertensão e diabetes, e evitar a automedicação, que pode ser extremamente perigosa para a saúde dos rins”, ressalta Mário Henriques.