Diabetes Mellitus contribui para o desenvolvimento de doença renal

Os principais sintomas caracterizam-se pela tríade: poliúria (urinar excessivamente), polidipsia (sede excessiva) e polifagia (fome insaciável).
O nefrologista Mário Henriques, diretor da Uninefron, explica os sintomas: “Quando o nível de glicose está muito elevado no sangue, funciona como um diurético osmótico, carregando consigo grande quantidade de água que será eliminada pelo rins (poliúria), por sua vez a osmolaridade elevada acompanhada de desidratação estimula o centro da sede para tentar corrigir a deficiência (polidipsia). A ausência de insulina ou resistência à mesma, não permite a entrada de energia (glicose) para as células, estimulando o centro da fome (polifagia), como não consegue incorporar a energia, tendem a emagrecer rapidamente.
Segundo Mário Henriques, cerca de 40% dos diabéticos correm o risco de desenvolver doença renal. “Geralmente, a nefropatia diabética surge 10 a 15 anos após o início da doença. Como não apresenta sintomas precoces, o diagnóstico é fechado tardiamente e, por esse motivo, muitas vezes a situação é irreversível e pode progredir até converter-se em insuficiência renal crônica terminal, levando a necessidade de substituição renal pela diálise ou transplante.
Prevenção – “A diabetes mellitus tipo II, tem um fator genético determinante, desta forma, se há casos na família, os descendentes devem procurar uma assistência médica especializada. Os hábitos de vida também estão envolvidos no seu desenvolvimento da diabetes, o combate a obesidade e estímulo ao exercício físico, representam os principais pontos da prevenção”, ressalta o nefrologista Mário Henriques.