Nefrologista da Uninefron esclarece o que difere de cólicas renais e infecção urinária

Nefrologista da Uninefron esclarece o que difere de cólicas renais e infecção urinária

Nefrologista da Uninefron esclarece o que difere de cólicas renais e infecção urinária

As cólicas renais são comumente confundidas com infecções urinárias. Segundo Vivianne Pinheiro, nefrologista da Uninefron, a cólica renal consiste em uma dor intensa na região lombar, que pode atingir a lateral do abdômen e se irradiar para região genital. Normalmente a dor atinge apenas um lado e não tem alteração com a movimentação do paciente. “O que acontece é o deslocamento do cálculo nos rins e no ureter. Essa movimentação além da dor pode causar náusea, vômitos e sangramento na urina. A partir do momento que o cálculo se desloca, há o risco de obstruir o canal da urina, acarretando dilatação renal e dores de forte intensidade. São dores, muitas vezes, comparadas às dores do parto”,esclarece a nefrologista Vivianne.

A infecção urinária corresponde à presença de micro-organismos no trato urinário, normalmente bactérias, que pode ser localizada apenas na bexiga que chamamos cistite e em quadros mais graves, a infecção atinge os rins evoluindo para uma pielonefrite. “Nos casos da cistite o paciente apresenta dor ao urinar e sensação de sempre estar com a bexiga cheia, com aumento da frequência urinária, porém em pequeno volume. Na pielonefrite, surgem novos sintomas, como febre, calafrios, náuseas, vômitos e dor na região lombar que podem confundir com os sintomas de cólica renal”, afirma a nefrologista.

Ainda segundo a nefrologista, é fundamental estar atento aos sintomas. Uma infecção urinária parece algo simples, mas pode desencadear uma infecção generalizada se o tratamento não for feito da maneira adequada; assim como a cólica renal com obstrução do trato urinário pode levar à perda da função de um rim. “É recomendável, caso haja algum dos sintomas citados, que o paciente procure um médico o mais breve possível, que fará o diagnóstico preciso e o tratamento adequado”, ressalta Vivianne.

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