Nefrologista e paciente devem discutir as opções de diálise para o êxito no tratamento

Geralmente pacientes com insuficiência renal crônica convivem com uma difícil realidade decorrente das complicações da própria doença e do tratamento de hemodiálise convencional. “Discutir as opções de diálise com um nefrologista antes de se submeter, de fato, ao tratamento é a forma mais assertiva de se obter êxito”, alerta o nefrologista Rafael Pacífico, da Uninefron.
Ainda de acordo com o nefrologista, essa discussão deve ser realizada com antecedência entre 9 meses e um ano do início da diálise. Quando um paciente é acompanhado por um especialista, é possível prever, através de um diagnóstico seguro e célere, a necessidade de começar o tratamento. “Nós que fazemos parte da Uninefron acreditamos que uma conversa franca esclarecedora, elucidando todas as dúvidas do paciente, incluindo o passo a passo do procedimento dialítico, é imprescindível para alcançar o êxito de tratamento”, afirma Rafael.
Há 2 tipos de diálise: hemodiálise que é realizada através de uma máquina de diálise. Nessa técnica, a máquina bombeia o sangue do paciente para um dialisador e depois da filtragem devolve ao paciente. Já a diálise peritoneal o paciente recebe o fluido especial de diálise no abdômen, onde fica por algumas horas e, então, é drenado.
O nefrologista Rafael Pacífico alerta que, ao iniciar a diálise, os pacientes devem seguir à risca todas as orientações alimentares, bem como a ingesta de líquidos recomendada para cada paciente. “Pode parecer irrelevante, mas são atitudes que promovem bem-estar e uma maior qualidade de vida. O fato de ingerir muito sal e beber muita água pode trazer complicações durante os procedimentos de diálise”, finalizou.