Nefrite lúpica: Lúpus pode causar insuficiência renal

Nefrite lúpica: Lúpus pode causar insuficiência renal

A nefrologista Ângela Santos

Lúpus é uma doença inflamatória autoimune que não tem cura, mas que pode ter controle, através de medicamentos, mudança de hábitos, e acompanhamento nefrológico , com alvo na remissão do quadro de atividade renal. Atualmente, as pesquisas indicam uma maior prevalência entre mulheres, principalmente entre 15 e 45 anos, porque nessa faixa etária os hormônios têm mais atuação. Em alguns pacientes portadores, o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) pode causar lesões nos chamados órgãos alvos , como sistema nervoso, coração, pulmões, rins e articulações.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), os rins podem ser afetados, causando desde alterações urinárias mínimas até a insuficiência renal, conhecida como nefrite lúpica Esta pode ser classificada em seis tipos, e de acordo, com o   a nefrologista Ângela Santos , da Uninefron, é importante fazer a biópsia do rim (retirada de minúsculo pedaço de tecido renal para exame anátomo-patológico), o que indicará com segurança e eficiência o melhor tratamento para cada paciente.

Angela Santos alerta ,que em alguns casos, a nefrite lúpica pode evoluir para insuficiência renal crônica, quando tratamentos imunossupressores não conseguem deter o processo inflamatório de atividade “Nesses casos, para garantir uma  maior preservação  da função renal, é possível orientar  o tratamento  conservador, através da dieta específica ,e controle rigoroso da pressão arterial, que serão aliados para lentificar a progressão da doença renal crônica para uma fase em que a diálise seja imprescindível. Vale ressaltar que a experiência comprova o êxito da diálise e do pós-transplante, que possibilita uma boa qualidade de vida aos portadores de Lúpus afirma a nefrologista, Ângela Santos.

UNINEFRON – Liderada pelos nefrologistas Ângela Santos e Mário Henriques, a clínica recebe pacientes renais crônicos e agudos, tanto da área pediátrica quanto de adultos, de várias cidades brasileiras e muitos de fora do Brasil. Além do Derby, a Uninefron também possui uma unidade no coração de Boa Viagem. A unidade de  Boa viagem   tem 1.300 m²,  equipada  máquinas de hemodiálise, instalações elétricas com tecnologia antichoque, projeto de climatização utilizando tecnologia de menor consumo de energia, cobertura de 100% da clínica com grupo gerador, elevador com sistema de regeneração de energia e um sistema de água que aproveita, sem perda, 100% do líquido utilizado pela empresa. Toda essa tecnologia de ponta tem rigorosa supervisão técnica de médicos e paramédicos especializados.

Pioneirismo – Entre alguns projetos pioneiros, a Uninefron foi responsável pela implantação, em março de 2010, do serviço de fisioterapia intradialítica, em que o paciente realiza exercícios com bicicleta ergométrica e faixas elásticas de resistência variável, além daqueles que trabalham principalmente a força muscular, durante a sessão de hemodiálise. As atividades são sempre monitorizadas pelo fisioterapeuta capacitado para conduzir o programa de acordo com o desempenho individual de cada paciente.

 

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