Já ouviu falar em Glomerulonefrites?

Já ouviu falar em Glomerulonefrites?

As glomerulonefrites podem ter diversas causas, inclusive desconhecidas, mas as mais frequentes são causadas por diabetes mellitus (nefropatia diabética), hipertensão arterial sistêmica (nefropatia hipertensiva), doenças autoimunes, como lúpus (nefrite lúpica), além das infecções virais e bacterianas causadas pelo Streptococcus (glomerulonefrite difusa aguda), que inflamam o glomérulo, uma unidade funcional do rim formada por capilares, cuja função é realizar a filtragem do sangue e, também, a formação da urina.

Segundo a nefrologista Ângela Santos, sócia da Uninefron, o diagnóstico das glomerulonefrites inclui avaliação clínica associada à realização de exames de urina (sumário de urina, proteinúria de 24h, etc.) e de sangue, com a dosagem de ureia, creatinina e dos eletrólitos, como potássio e sódio.

“É importantíssimo que pacientes portadores dessas patologias, que podem gerar uma glomerulonefrite, observem a coloração e aspectos da urina, inchaços, fadiga atípica; e, se perceberem alguma alteração, procurem um nefrologista para avaliar como está o funcionamento dos rins. Nas glomerulonefrites primárias, os sintomas não são tão expressivos, o que retarda o diagnóstico e o início do tratamento. Já nas glomerulonefrites secundárias, a urina geralmente tem um aspecto espumoso (em consequência da proteinúria) e edema, associado ao surgimento da hipertensão, que são os sintomas mais comuns. Só um especialista pode fazer um diagnóstico seguro, a prescrição e orientação correta do tratamento adequado de acordo com cada paciente e o quadro apresentado”, explica a nefrologista.

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