Incontinência urinária acomete mais mulheres entre 45 e 60 anos

Incontinência urinária acomete mais mulheres entre 45 e 60 anos

Você já ouviu falar em incontinência urinária? Trata-se da perda do controle da saída da urina, o que significa que há uma disfunção no trato urinário. A doença, apesar de afetar todos os gêneros, tem prevalência nas mulheres entre 45 e 60 anos, tendo algum registro também durante a gestação.

De acordo com o nefrologista Mário Henriques, diretor da Uninefron, a incontinência urinária pode acontecer por causa de uma incompetência uretral. “Essa flacidez compromete um dos principais mecanismos de continência, a compressão uretral sobre a superfície rígida, que é o períneo, durante qualquer pressão intra-abdominal, a qual impede a saída de urina por via uretral. Entre os fatores de risco para a incontinência, estão: número de partos, peso dos bebês, traumatismos obstétricos, idade do primeiro parto e episiodomia, ou seja, corte no períneo realizado no trabalho de parto para ampliar a passagem do bebê. Outras causas mais raras são alterações neurogênicas do diabetes (bexiga neurogênica), neuropatias e lesões nervosas que podem ocorrer durante o parto ou cirurgias pélvicas”, explica Mário.

O nefrologista ainda esclarece que essa patologia faz parte do envelhecimento e que é evitável com algumas atitudes saudáveis: praticar exercício que fortaleçam os músculos do assoalho pélvico, aumentar a ingesta de água, manter o peso, evitar o consumo de bebidas alcoólicas, gaseificadas e que contenham cafeína. “O tratamento é eficaz e pode ser farmacológico ou cirúrgico. O tratamento cirúrgico é reservado aos casos mais graves“, ressalta ele.

Entretanto, há outra consequência grave: o psicológico do paciente, porque interfere diretamente na sua qualidade de vida social, muitas vezes sendo o gatilho para uma depressão. “É importante o diagnóstico precoce e o apoio de toda a família. Ao perceber qualquer sinal que possa indicar a existência da incontinência, um especialista deve ser procurado para fazer um diagnóstico seguro e preciso”, finaliza.

 

 

 

 

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